"O sonho de uma Cuba que pode ser"

 


Em entrevista à TSF, Daymé Arocena, que atuou pela primeira vez em Portugal, diz-se emocionada, encantada e seduzida pela música do idioma português.

Daymé Arocena acredita que uma mensagem cantada " tem mais força do que o discurso de qualquer político", e quanto mais o regime cubano a afasta, mais força ganha a luta pelo sonho "de uma Cuba que pode ser."

Daymé deixou a ilha há mais de três anos, cansada do que diz ser "a repressão e o linchamento" do regime perante os que desafiam a mudança. O palco do Festival Músicas do Mundo foi o sonho de uma noite de Verão "onde não podia ter sido mais feliz".

A música muda mentalidades, é nisso que acredita também a jovem de Havana que aos 14 anos já era a cantora principal da big band Los Primos. Cantora e compositora Daymé Arocena é hoje uma das vozes mais fortes da nova geração de músicos cubanos, e procura um lugar de influência num mundo " que é demasiado grande para se ficar amarrado a um só lugar."

Em entrevista à TSF na primeira vez que atua em Portugal, diz-se emocionada, encantada e seduzida pela música do idioma português. O sonho de uma Cuba diferente, atravessa a viagem desta mulher que vive "cantando e lutando" pela liberdade.

Chegará aos 91 anos com a energia de Omara Portuondo? "Somos duas gerações diferentes, as nossas músicas convergem mas não são a mesma coisa, as nossas ideias também são diferentes, mas quando cantamos representamos a mesma ilha."

Daymé Arocena atuou no primeiro fim de semana do Festival Músicas do Mundo, em Porto Covo, Omara Portuondo encerra a edição deste ano já no castelo de Sines.

TSF Rádio Noticias


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