Incêndio obriga a retirar cerca de 20 pessoas de casa em Murça

 


Desde o dia 8 de julho, 960 pessoas foram retiradas de casa por causa dos incêndios.

O incêndio em Murça já obrigou à retirada de cerca de 20 pessoas das suas casas. A informação foi revelada esta segunda-feira por André Fernandes, comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, durante o habitual ponto de situação, onde sublinhou também que apesar de Portugal ter descido para a situação de alerta mantêm-se as restrições ao uso do fogo e, acima de tudo, a consciencialização do momento que o país está a viver.

"Compete a quem está a comandar a operação verificar a segurança e depois deixar as pessoas regressar a casa. Em Murça cerca de 20 pessoas retiradas de casa", explicou André Fernandes.

Desde o dia 8 de julho, 960 pessoas foram retiradas de casa por causa dos incêndios, mas a maioria já regressou. Duzentas e uma precisaram de assistência médica, há uma vítima mortal - o piloto que combatia o fogo de Foz Côa - e 200 feridos, cinco em estado grave.

Questionado sobre o uso de drones, André Fernandes afirmou que a Força Aérea tem dado todos os meios disponíveis e está tudo operacional.

"Deu mais um helicóptero para fazer a coordenação aérea. Do ponto de vista dos drones, tudo o que tem sido usado do ponto de vista da supressão está a correr bem. Em relação à vigilância é uma competência da GNR", acrescentou o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil.

Portugal entrou esta segunda-feira, às 00h00, em situação de alerta, depois de sete dias em contingência devido aos incêndios que assolaram o país e às altas temperaturas registadas.

A situação de alerta prolonga-se até às 23h59 de terça-feira, dia em que voltará a ser reavaliada a situação, afirmou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, no domingo, após uma reunião, por videoconferência, com os ministérios da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação.

A situação de alerta é, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, o nível menos grave, abaixo da situação de contingência e do patamar mais grave, a situação de calamidade.

TSF Rádio Noticias

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