Primeiro-ministro sublinha que "é fundamental preparar o cadastro".
O primeiro-ministro quer que o país tenha uma floresta que gere riqueza e não seja fonte de problemas. Por isso, apelou a todos os proprietários para completarem o cadastro dos seus terrenos.
"Em 2017 o país finalmente compreendeu que não basta investir na Proteção Civil e na prevenção por parte do cidadão. Temos de atacar a causa estrutural: a necessidade de cada uma das pessoas saber do que é proprietária para, em conjunto ou individualmente, poderem ter aquilo que os bisavós, avós e pais trabalharam para poderem ter. Uma fonte de rendimento e não uma fonte de problemas. Para que isso aconteça é fundamental preparar o cadastro", explicou António Costa em Vila de Rei, onde fez uma apresentação do balanço dos registos de propriedade.
Costa garante que o registo das propriedades não implicará o pagamento de mais impostos. Cada proprietário terá até direito a receber uma renda por contribuir para a manutenção do ecossistema.
"É fundamental para contribuir para a neutralidade carbónica, mas só podemos pagar os serviços de ecossistema se soubermos a quem pagar. Para isso o proprietário tem de estar devidamente registado. É um processo que leva tempo, por isso começámos em 2017 com dez municípios", afirmou.
Fazer o cadastro das propriedades é, portanto, um processo "gratuito e dá dinheiro".
"De cada vez que virem a imagem de um incêndio lembrem-se que é altura de identificar as propriedades e fazer o registo. É gratuito e dá dinheiro", rematou o primeiro-ministro.
O processo de registo é simples e pode fazer-se por telefone, mas quem não tiver poderá dirigir-se aos balcões BUPi, onde encontrará um funcionário que o ajudará a registar a sua propriedade, sugeriu Costa.
TSF Rádio Noticias.
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